Os leitores assíduos do Cozinha do João sabem que falo bastante de Nova York, chega a ser um caso de amor! Então esse post não se propõem a ser um guia da cidade, mas sim algumas dicas de coisas novas que conheci nessa última viagem que fiz, na época da Páscoa de 2018. Foi bacana, teve restaurantes novos, teve lugares já conhecidos mas que continuam ótimos e teve até uma nevasca. Então vamos lá! Ah, caso interesse, veja os outros posts de Nova York aqui.
O bom e velho Balthazar
O esquema é sempre assim: do aeroporto JFK direto pro hotel. Check-in e bora pro Balthazar comer um Steak-frites! O Baltha é um dos bistrôs mais tradicionais da cidade. Ele caiu no gosto dos turistas mas faz muito sucesso com os novairoquinos também. O brunch de domingo lá é um sucesso! Mas se não quiser esperar mais de uma hora, reserve.
Eu e Amanda (aka my fiancée ❤) com o espetacular bar do Baltha ao fundo. A luz de lá é super amarelada, o que dá um clima bem aconchegando ao restaurante.
Olha a belezinha do steak-frites aí em cima. Vem com uma manteiga de ervas que derrete com o calor da carne… Huuum, fica uma delícia!
O steak au poivre deles também é uma delícia e bem picante. Para quem gosta, uma ótima pedida! Depois do almoço, recomendo uma volta pelo simpático SoHo, que é um dos meus bairros favoritos da cidade.
• • •
Preso em uma nevasca!
Foi a minha primeira nevasca em Nova York e o engraçado é que todo mundo estava com medo no dia anterior e eu super animado (Hahaha)! Os locais ficam com medo porque quando a coisa pega, pega de verdade. Essa foi emocionante, mas não chegou a causar grandes estragos. Consegui sair para dar uma volta, almoçar e ver com a cidade fica linda. Aqui abaixo, é o estacionamento do hospital Coler Goldwater, em Roosevelt Island.
Mas no final, ficar andando no vento frio pegando neve cansa um pouco, então a solução foi me aquecer em um no pub Riverlwak e ficar tomando uma boa Brooklyn Lager vendo o pessoal passar frio lá fora!
Por sorte a nevasca durou um dia apenas e no dia seguinte rolou um belo sol, o suficiente para derreter a neve das ruas, o que me deixou andar normalmente. Aí em cima uma selfie na Union Square.
• • •
Roberta’s, a pizza de Bushwick
Um lugar que eu estava louco para conhecer é a pizzaria Roberta’s, na região de Bushwick, no Brooklyn. E olha, me surpreendi. Vale o rolê, já que ela fica meio distante dependendo de onde você esteja em Manhattan. Mas nada que 20 minutos de metrô não resolvam.
Eles tem alguns sabores já sugeridos, como a Lil’ Stinker (algo como pequeno fedido! Rs) aí em cima, que leva tomate, muçarela, parmessão, pecorino (outro queijo italiano), duplo alho (daí o nome da pizza), cebola e pimenta.
Na segunda já resolvi inovar, pedi uma margherita tradicional com um ovo no meio. Ótima pedida! Virei fã de colocar ovo na pizza. Ele vai cru mesmo no meio e cozinha junto com a pizza no forno.
• • •
Williamsburg, Brooklyn
Williamsburg é uma das regiões hypadas do Brooklyn atualmente. Há alguns anos ele veio se destacando como point descolado. Você pode chegar lá por esse metrô que tem a sua estação na superfície, em cima da rua. Super simpática! A rua que fica abaixo dessa linha na verdade se chama Broadway, mas não aquela de Manhattan, essa é a Broadway do Brooklyn. Não confundir! (Rs)
Um mural da Nike sendo pintado nas ruas de Williamsburg, que tem murais por todas as partes.
O point novo que descobri no bairro foi o rooftop, como são chamados os bares que ficam na cobertura (são uma febre pela cidade), do hotel Wythe. Acima temos a área de fora e abaixo a vista deslumbrante para Manhattan. Mas se for lá, chegue cedo, pois a fila fica grande.
• • •
Hot dog! Hot dog! Hot dog!
Não tem como ir para NY e não comer um hot dog na rua, né? Olha, você tem duas opções, a primeira é o famoso dirty water hot dog, que são aqueles feitos nos carrinhos de comida espalhados por toda a cidade.
Se você quiser algo mais gourmet, procure uma barraquinha do Nathan’s (abaixo), que é uma lanchonete fundada em 1916 em Coney Island e atualmente possui carrinhos em diversos pontos da cidade. Lá, você pode pedir com chilli, com queijo e até com fritas para acompanhar. Esse aí que cliquei fica em frente ao Bryant Park, em Midtown. Eles também tem outro que fica em frente ao hotel Plaza, na 5th Avenue.
• • •
Cervejaria artesanal Transmitter
A Transmitter é uma cervejaria artesanal que fica em Long Island City, no Queens. Essa é uma região mais descolada do Queens, onde a especulação imobiliária está super quente e por consequência diversos restaurantes, bares e afins estão pipocando na área.
A fachada é super discreta e eles não abrem para degustação todo dia, então é bom dar uma checada antes de ir até lá.
As cervejas são bem diferentonas, mas muito gostosas. O mais legal são seus lindos rótulos. Essa aí em cima foi a A2 Dubbel, que foi nossa favorita. E se você reparar, o nome dela foi impresso errado! Era para ser DUBBEL, mas saiu DUBBLE. Alguém avisa eles? Por favor! (Haha)
E você faz a degustação lá no meio do ambiente de produção mesmo. Super divertido!
Olha outro rótulo lindo aí. Essa é a F6 Brett Farmhouse.
Olha os rótulos todos esperando para serem estampados.
AH, se você ficar com uma fominha depois de degustas diversas cervejas, indico ir comer um schnitzel (abaixo) lá no Bierocracy, já que na Trasnmitter eles não servem comida. O schnitzel (abaixo) com salada de batatas é uma ótima pedida!
• • •
Os bloody marys do Bar Sardine
Esse foi um dos meus novos achados, os bloody marys do Bar Sardine, que fica no West Village.
Os bloodies são todos diferentões. Tem esse aí em cima de pepino. Já o abaixo é o tradicional, mas vem com um talo de salsão, um camarão e uma ostra. Como não amar?
Se der uma fominha, o burguer deles é uma delícia!
Depois, vale dar uma volta pelo West Village, que é super simpático, uma das minha regiões favoritas de Manhattan.
• • •
Observatório Top of The Rock
Há algum tempo eu tinha vontade de subir no observatório do Rockefeller Center, carinhosamente apelidado por eles de Top of The Rock. Porém não chegue lá sem se programar, logo de manhã, compre seu ingresso com hora marcada pela internet, se não, vai ficar mais de uma hora na fila.
O legal do Top of The Rock é que você tem uma ótima vista do Empire State Building. No fundo à direita, temos o One World Trade Center, torre que subiu no lugar do WTC original.
Definitivamente o bacana é pegar o pôr do sol lá em cima. Então programe-se. Cada estação do ano ele se põem em um determinado horário. Outra dica é marcar a subida para algum tempo antes do pôr do sol, já que logo na hora, a fila fica grande, e a subida até o deck de observação alguns minutinhos.
Veja como a vista fica deslumbrante à noite!
• • •
Charlie Bird, um almoço descolado
Descobri o Charlie Bird por instagram e eles estava na minha to-go list faz um tempo. Mas desta vez consegui. O que me chamou atenção foi a beleza dos pratos e depois de ir, provei que além de bonitos, são deliciosos.
Acima um tartare de truta selvagem com maçã, folhas de salsão e queijo pecorino. Já abaixo, o bucatini All’Amatriciana, que leva tentáculos de polvo. Super recomendo!
• • •
Jazz na Washington Square
Sempre que estou na região da Washington Square dou um pulinho lá para ver se tem alguma banda de jazz tocando: 98% das vezes tem. Uma melhor que a outra. Então: fica a dica.
• • •
A High Line está cada dia mais animada!
Para quem ainda não conhece a High Line, é imperdível. Um parque foi concebido em uma linha de trêm suspensa que estava desativada há anos. Eu gosto de começar o passeio lá em cima, onde ela começa, na Rua 34, entre as Avenidas 11 e 12. Se for de metrô, desça na estação 34th Street-Hudson Yards Subway Station.
Para os que já passaram por lá, vão notar que logo no começo do trajeto, um mega projeto está começando a tomar forma: o Hudson Yards, que é um conjunto de prédio residenciais e comerciais. No centro deste projetos, temos um mega observatório, ainda em construção, que se chamará Vessel (abaixo).
Outra novidade é o primeiro prédio residencial da renomada firma de arquitetura Zaha Hadid em Manhattan (abaixo).
Além disso, o passeio inteiro é charmoso, com outros prédios e árvores interessantes.
Lá em baixo, já no final do percurso, na altura da Rua 13, temos o belo hotel The Standard (abaixo). Uma história interessante deste hotel é que ele encoraja os hóspedes a ficarem pelados no quarto. Como o hotel inteiro é de vidro, se ficar olhando ali, você corre o risco de ver alguém pelado. Se ficar, curioso, basta dar um Google e ver as imagens.
O passeio acaba na Gansevoort Street, logo depois da Rua 12. O que nos leva ao nosso tópico seguinte, o restaurante Barbuto, que fica logo ali do lado, 3 ruas abaixo. Depois de andar da 34 até a 12, bate uma fominha!
• • •
Barbuto, um italiano delicioso!
Descobri o Barbuto pelo instagram também. É um italianinho super simples com uma pegada bem moderna. A comida é divina, além da apresentação dos pratos ser impecável. Afinal, comemos com os olhos também, não?
O carbonara acima dispensa apresentações. Um clássico muito bem executado que não ficou nada pesado.
O nhoque primavera é lindo! E de-li-ci-ous!
E se você estiver numa pegada domingueira, por que não um frango assado? Esse leva um pesto delicioso por cima e acompanha divinas batatas crocantes (abaixo).
📷s João Junqueira
• • •
Portanto essas foram as dicas de hoje sobre Nova York. Espero que tenham gostado. Caso queiram saber mais sobre a Big Apple, seguem alguns posts aqui do Cozinha:
Viagem para Nova York: Williamsburg, um canto descolado no Brooklyn
Deixe um comentário