It’s Spring time! Viagem para Nova York ,desta vez, nosso passeio pela Big Apple acontece na primavera, umas das épocas mais bonitas para se visitar a cidade: é a época em que as cerejeiras florescem, fato chamado pelos americanos de cherry blossoms. Tem gente que faz questão de ir para Nova York nesta época — do começo de abril até o meio de maio — só apreciar as flores. E digo, é realmente lindo, vale a pena. Aqui abaixo umas da mais belas cherry blossoms que eu vi por lá, na Roosevelt Island, à beira do East River.
Desta vez resolvi inovar, e me hospedei em Chintown, que é um pedacinho lá embaixo, que vai da Worth St. até a Grand St. e da Broadway até a Essex St.
A Chinatown em si é uma loucura, mas tem pedaços calmos. Por sorte, fiquei em frente à Columbus Park (fotos abaixo), uma praça simpática onde orientais cantam, praticam artes marciais e até jogam um futebol. A região da praça é uma delícia, mas quando se caminha em direção à Canal Street, o burbirinho começa. É venda de rolex aqui, venda de bolsa Chanel ali… tudo falso, claro. Mas o melhor do bairro é sua localização, pois fica colado à Little Italy, que tem seu ponto central na Mulberry Street, com vários restaurantes bacanas. Andando mais um pouco, se chega ao SoHo. No outro sentido, a ponte do Brooklyn está logo ali. Localização do bairro super aprovada!
Acima, vista da Columbus Park, com o Mulberry Hotel ao fundo. Quanto ao hotel, é super limpo porém sem firulas, não espere luxo e glamour, mas super funciona, os quartos são ótimos e grandes — eu dei sorte de pegar um com vista para a praça (foto abaixo).
A região onde hoje fica o Columbus Park, no começo do século XIX, bem antes de existir a praça, era chamda de Five Points e foi uma das regiões mais degradadas da cidade, cheia de cortiços e nenhum saneamento básico, onde brigas de gangues corriam soltas. Taí um exemplo de como uma cidade pode melhorar ao passar dos anos!
Outra coisa bacana no bairro são as lojinhas de peixes e frutos da mar (foto acima). Abaixo uma feirinha de frutas que ficava aberta noite à fora.
E não dá para falar de Nova York, sem citar seus inúmeros restaurantes e maravilhosos búrguers. O da foto de baixo, é meu preferido da cidade, servido no Salvation Burger. Fiz outro post com muitas dicas de restaurantes, não perca!
Tá, vou assumir, tenho um gosto um tanto quanto peculiar se tratando de esportes: eu adoro baseball! Sempre que viajo na temporada — que vai de abril à outubro — tento assistir a um jogo. Arrastei a galera para o Citi Field, assistir o Mets perder dos Phillies por 6-4.
Independente se você gosta ou não do baseball, o programa é super divertido, tem várias barraquinhas de comida, com hot dogs, pizzas, nachos e búrguers. Lá também é vendido diferentes tipos de cervejas, então dá pra se divertir bastante. Se a galera começar a gritar, olhe para o telão que vai notar um home run!
Outro programa divertido e diferente que fiz foi assistir um show de Jazz no Lincoln Center. Peguei o show das 18h30 do famoso baixista Christian McBride. A hora do show é perfeita, com um pouco mais de uma hora de duração, você sai com tempo de pegar um jantarzinho gostoso em algum lugar.
Acima o palco esperando suas estrelas e abaixo o show rolando.
O Central Park é um show à parte! Abaixo o The Lake, um de seus muitos lagos, com o Loeb Bouthouse ao fundo. Para saber mais, acesse o post com sua história e fatos interessantes.
Outra dica bacana é o bairro de Williamburg, que fica em um canto super simpático do Brooklyn. Abaixo a ponte, que leva o nome do bairro e é um dos acessos à região. Para saber mais, acesse o post sobre Williamsburg.
A Roosevelt Island é um lugar que passei a conhecer depois que um casal de amigos, Fernanda e Gustavo, passaram a morar na pequena ilha. Depois disso, me apaixonei pelo pedaço. O mais divertido é ir e vir de bondinho, lá conhecido como Roosevelt Island Tramway. Abaixo, o bonde chegando na estação.
Aqui acima, o reflexo do bonde em um arranha-céu de Manhattan. Abaixo, a vista — enquanto o bonde faz a travessia — do East River e na mesma foto, à direita, a região de Uptown Manhattan e à esquerda, a Roosevelt Island.
Acima, temos a simpática orla de Roosevelt Island. Ao fundo a Queensborough Bridge, que liga Manhattan ao Queens — não tem como descer da ponte direto para Roosevelt Island, de carro, é preciso ir ao Queens e depois pegar a Roosevelt Island Bridge para acessar a ilha. Já o acesso à pé é feito de bonde ou metrô. Abaixo é o combinado excelente do melhor restaurante da ilha, segundo meus anfitriões. Após provar, assinei em baixo. O ambiente do Fuji East Japanese Bistro é peculiar, meio estranho, mas a comida é ótima. Um takeout resolve tudo, como fizemos.
Tem coisas que a gente só encontra em Nova York! Abaixo separei algumas fotos inusitadas da Big Apple.
Este banco estava assim. Será que roubaram? Rs
Lindas tulipas do Pumphouse Park, que beira o Hudson e fica ao lado do Battery Park, no extremo sul da ilha.
Esta é uma das ruas mais fotografadas do Meatpacking Distric, a West 15th St. Essa passarela super bacana ligando os dois prédios é super fotogênica e você pode ver que eu estava acima do nível da rua, na Highline.
Para terminar temos o Oculus, que é uma estrutura projetada pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava. O lugar fica na área destruída pelo atentado de 11 de setembro, e abriga um hub central de transportes (metrô, ônibus e trens) e um shopping center.
📷s João Junqueira
Para mais sobre Nova York, acesse meu mapa no Google com todas as dicas da cidade. Temos um post com muitas dicas da cidade na época do Natal e Réveillon. Veja também todos os posts sobre a cidade aqui no Cozinha.
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