Essa é uma viagem para a Patagônia, na Argentina, que fiz algumas vezes e simplesmente amei toda vez que fui. Saímos aqui de São Paulo, em um vôo para Buenos Aires e de lá embarcamos para Bariloche. Ai então, pegamos um transfer para o Hotel Tronador, que é onde ficamos hospedados — pode-se ver o hotel na foto logo abaixo. Se você quiser ficar alguns dias em Buenos Aires e em Bariloche antes de pegar o próximo vôo é uma ótima pedida, sempre fazíamos isso.
Dito isso, o hotel fica dentro de uma reserva ambiental chamada Parque Nacional Nahuel Huapi — no mapa abaixo —, na província de Río Negro. O nome do hotel vem do Cerro Tronador, uma montanha que fica na reserva. Um dos passeios que o hotel proporciona é a subida até o cume dessa montanha — que fica a 3,491 metros acima do mar —, no começo a cavalo e depois a pé. Lá em cima, pode-se andar até uma parte que fica no Chile. Super divertido.
O Hotel Tronador fica a beira do Largo Mascardi — foto abaixo —, que foi nomeado em homenagem a Nicolás Mascardi, um jesuíta que fazia missões na região no século 17.
Acima uma das inúmeras cachoeiras que o parque possui. Abaixo, um dos cavalos que nos levava para todos os lugares.
Como vocês ja podem ter notado, essa é uma viagem para quem gosta de natureza. A principal diversão de ficar no hotel é poder fazer um passeio diferente a cada manhã. Fazemos diversas caminhadas para lugares lindos, visitamos montanhas e geleiras, passeamos por lagos e rios — até um rafting rola! —, andamos muito a cavalo também.
Acima uma das inúmeras porteiras da região. Abaixo, eu com meus pais em um dos passeios, que se você se aventurar a fazer sem o guia, tem árvores marcadas com essa tinta amarela para você não se perder.
Um dos meus passeios favoritos é uma caminhada até a Puente Colgante — foto acima e detalhe abaixo —, essa simpática ponte.
A dinâmica de quem fica hospedado no hotel é mais ou menos assim: acordamos bem cedo, lá pelas 7 horas, e tomamos um café da manhã delicioso. Logo em seguida saímos para o passeio do dia e geralmente voltamos para o hotel na hora do almoço, lá pelas 12h, 13h. Calma, você não vai passar fome, eles sempre levam um lachinho no passeio — Yey! Alguns passeios, como a subida do Cerro Tronador, leva o dia todo e aí no caso, sempre há um piquenique delicioso no meio do dia.
Acima temos o Rio Manso, que desagua no Lago Mascardi e abaixo um das rosas do hotel com o Cerro Tronador ao fundo. Bom, voltando a nossa rotina, depois do almoço sempre rolava uma siesta, até umas 16h horas mais ou menos. Quando criança eu odiava essa siesta e arrumava alguma coisa pra fazer. Mas, o tempo foi passando e aprendi a adorar a siesta! Hehe. Entre a siesta e o jantar, sempre rolava algum outro programa, dessa vez mais light e dessa vez por nossa conta, nada programado pelo hotel. Podia ser uma caminhada mais leve, um passeio de caiaque no lago e até mesmo sair para pescar — a que eu mais me divertia. Ia com meu pai para a beira do lago e lá ficávamos atrás de algumas trutas, que depois eram preparadas pela equipe do restaurante na hora do jantar. Era só escolher o molho que eles faziam o resto. Ô vida boa!
Olhem aí um pouco da nossa pescaria.
Dito isso, após o passeio da tarde rolava um break para um banho e para se preparar para o jantar, assim como o almoço, é servido no restaurante do hotel. Nem preciso falar que as comidas preparadas por eles eram simplesmente divinas. Após o jantar rolava um bom livrinho na lareira do hotel. E boa noite! Rotina bem gostosa, mas precisa amar natureza para se divertir.
Ah, esqueci de falar, caso você ficasse entediado e quisesse ir para Bariloche, não era fácil assim, a estrada tem horas que só vai e horas que só vem, então você precisava pegar carona com alguém do hotel que estivesse indo ou vindo para lá, sem contar que o trajeto demora mais de uma hora e meia. A ideia é ficar isolado lá no hotel mesmo, sem ficar indo e vindo.
Acima temos a paisagem de um dos passeios e abaixo uma das inúmeras porteiras da região.
Acima uma pedra diferente no Rio Manso, que não é tão manso quanto o nome diz!
Acima e abaixo fotografei os carros antigos que são dos donos do hotel e usados para levar e trazer coisas por aí.
Acima um detalhe de uma das janelas do hotel e abaixo o barco que ficava ancorado no pier do hotel.
Acima uma linda libélula e abaixo uma montanha que é chamada de Castillo Rojo, por se parecer um castelo de longe e ser vermelha. Um dos passeios é cruzar o Lago Mascardi de barco e fazer uma caminhada até o seu topo, onde se tem uma vista linda da região.
Acima vemos a deslumbrante vista da região de cima do Castillo Rojo.
Acima outra das simpáticas porteirinhas da região e abaixo o tão falado Cerro Tronador, que possui em seu cume geleiras que não se derretem nem no verão.
Acima um dos chalés que fazem parte do Hotel Tronador e abaixo duas fotos em PB que fiz do Lago Mascardi.
Espero que tenham gostado e caso alguém tenha alguma dúvida sobre a viagem é só chamar. Até a próxima!
📷s João Junqueira
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