Se você gosta de um bom vinho português, Évora é sua cidade! Ela fica a três horas de carro de Lisboa — em uma estrada de tirar o fôlego de tão bonita — e é considerada a capital do Alentejo. A cidade em si é simpática e bem pequena — dá pra conhecer tudo em um dia —, mas a graça de uma estadia em Évora é conhecer as vinícolas da região. Entre as mais bacanas, temos a Adega Cartuxa, do famoso Pêra-Manca, a Herdade do Esporão, a Herdade da Malhadinha Nova e a Herdade do Sobroso — as duas últimas sendo um pouco mais afastadas. A gastronomia da cidade também é bacana e tem como seu hotspot o restaurante Fialho, um must go! Outra opção mais simples, porém sensacional, é o 1/4 P’ràs 9.
Alguns vinhos alentejanos interessantes: o Pêra-Manca é o rótulo português mais famoso. O seu tinto é tido com um dos melhores e não é produzido todo ano, apenas quando a safra é excepcional. Como você já deve imaginar, o seu preço é bem salgado, então se quiser algo mais acessível, prove o Cartuxa Reserva, da mesma vinícola. Vale provar o Pêra-Manca branco, que é muito saboroso e mais acessível. Outro tinto bem conhecido é o Esporão Reserva, que como todo bom vinho, varia de acordo com a safra. Um rótulo que me surpreendeu é o Herdade do Sobroso Barrique Select tinto, e depois de conhecer ele, fiquei fã da vinícola, que tem outros rótulos interessantes. Outros rótulos que valem ser mencionados são o Monte da Peceguina tinto, da Herdade da Malhadinha Nova e o Mariana tinto, da Herdade do Rocim. Para finalizar, um rótulo que sai um pouco da região do Alenjeto, e fica na Península de Setúbal — região entre Lisboa e Évora —, é o Quinta da Bacalhôa tinto, um dos meus portugueses favoritos.
Agora, uma voltinha por Évora!
A vinte minutos de carro de Évora, fica a simpática Adega Cartuxa.
No jardim da propriedade, vemos alguns aquedutos romanos que ainda restam por lá.
Claro que depois do tour pela vinícola, rola uma degustação. Esse aí é o Pêra-Manca branco. À direita, um detalhe da simpática arquitetura da propriedade.
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